quinta-feira, 29 de abril de 2010

Desabafo...

Boa tarde amigas,

Eu sempre me achei moderninha em relação ao grupo de amigos que eu sempre convivi na vida, salvo algumas pessoas que apareceram e que as idéias batiam com as minhas.
Comecei a trabalhar e a me sustentar desde os 17 anos de idade, nunca fui uma pessoa com muitos preconceitos, digo os mais comuns, como de raça, de idade, classe social e etc, mas todos nós temos algum, não é mesmo?!
Me juntei com um cara 14 anos mais velho que eu quando tinha 19 anos, enfrentei muitas barreiras para viver esse amor, inclusive criei a filha dele que morava com a gente, apenas 9 anos mais nova que eu, ficamos 10 anos juntos, depois não estava feliz e parti para outra, pois se não estou feliz, então não vale a pena.
Sempre fui independente, defendi meus ideais, minha liberdade e nunca sufoquei ninguém, pois acredito que se vc está com uma pessoa é porque você sente isso, se não sente mais amor, vai atrás de outro.
Quando engravidei, confesso tomei um susto, pois não foi programado, mas se "estava na chuva era para se molhar", tinha apenas 2 meses de namoro com o amor da minha vida(já conhecia ele de adolescência, assunto para outro post, minha linda história de amor), mas depois AMEI, pois sempre dizia que iria ser mãe com 30 anos (e aconteceu), estava no auge do amor, mto feliz, já tinha me formado, enfim tudo bem.
Sempre dizia que quando eu tivesse filho, Eu iria cuidar e não jogar essa responsabilidade à ninguém, por isso queria ter depois de formada e com mais tempo, porque conciliar trabalho, facul e filho é muito complicado. Pois bem, o que aconteceu?
Minha filha nasceu em junho de 2008, minha maior alegria, me mudei para casa do meu love, saí do emprego e estou totalmente voltada para a minha família.
Moramos num quintal com 3 casas, 1 mora eu e meu marido, outra irmã dele e marido, outra vó dele, a minha sogra vive aqui pois a casa dela é na rua debaixo.
Muita gente achou que essa história não iria dar certo, mas como sou uma pessoa fácil de lidar e a família dele nos ajudou MUITO, não levei muito a sério.
Hoje não vou dizer que brigamos, pelo contrário, por eu ser meio bobona, nunca teve nenhum arranca rabo, mas tem algumas coisinhas, comentários, que estão começando a me incomodar, pois querendo ou não, pela convivência mesmo, eles dão alguns pitacos, acredito que sem maldade, mas meu próprio marido diz p eu ter cuidado.
Então, resumindo senão o post vai levar o dia todo kkkk
Resolvi colocar a Jú no período integral na creche, ela só estuda de manhã, para eu poder ter tempo de resolver as coisas aqui em casa e na rua, porque sempre que preciso sair tenho que pedir alguém p olhar e ela está numa fase um pouco"agitada" e os avós não tem paciência de ensinar e nem tem obrigação, não é mesmo.
Para eu não depender de ninguém e não vierem jogar na minha cara futuramente, vou ter que fazer isso, confesso que as vezes me bate uma culpa, mas vou batalhar um emprego público, mas para isso preciso ESTUDAR MUITO para passar na prova.
Filha, o sacrifício valerá a pena, mamãe te ama muito!

6 comentários:

  1. oi amiga,

    Como é duro ser mulher, esposa, mãe...etc..mas damos conta nao é mesmo? Qual a mae que não se sente culpa em deixar os filhos para ir trabalhar, mas tem que ser...força amiga...vc conquistará seus sonhos...bjs Rô

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  2. Quem dera eu pudesse ficar com meus filhotes.
    Mas... a vida é assim mesmo, e outra... vc cuida dela, vc se preocupa, e para que nada atrapalhe sua vida de casada um sacrifico é necessario... entaum bola pra frente.
    Ore e peça que Deus te oriente e prepare o melhor para vcs. bjs

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  3. Ola Gi!!
    Temos muitas coisas em comum sim...
    Tb sempre trabalhei desde cedo, nunca gostei de pedir dinheiro nem para meu pai, trabalhei em muitas coisas, desde vender salgados para minhas amigas normalistas a ser gerente de um mercadinho local...tb ajudei muito em negocios da família e sempre tirava o meu trocado, nunca me via enfiada dentro de casa "só" sendo dona de casa, quando me casei trabalhava no mercado e estava tudo indo bem, minha gravidez foi programada e eu já tinha em mente voltar a trabalhar depois da licença. Só q a gente pensa q pode fazer planos por nossa conta e esquece q é tudo no tempo de Deus. Minha gravidez foi de risco e meu trabalho não era nada calmo, resultado: tive q ficar em casa a partir do quarto mês, entrei em desespero, o q eu iria ficar fazendo em casa? Eu adorava minha jornada dupla, me sentia útil, pq meu Deus? E agora?...me perguntava. Fora os planos q tinha de comprar um carro, aumentar a casa, fazer o enxoval do meu jeito, mas graças a Deus nunca faltou nada pra minha filha, e eu acho até q ela teve coisas demais. E quando eu voltei pra casa com ela nos meus braços tive a certeza q nasci pra aquilo ali, pra ser mãe 24 h por dia, saber de tudo, olhar tudo, ver cada passo, cada aprendizado dela. Não foi fácil, meu marido ficou desempregado durante um tempo, foi aí q decidi trabalhar com meu pai, deu muito certo, e caiu como uma luva pra mim, trabalho em casa, faço meus horários, cuido da minha casa e da minha família. Sim tenho sorte por isso, pq eu te entendo muito bem, tb moro cercada de parentes, inclusive sogra mora quase q de frente pra minha casa e como vc conheço meu marido desde quando era criança, então já sabia como seria, moramos sempre na mesma rua, então sei bem o q ouvimos de vez em quando, temos q sempre passar por cima de uma coisinha, engolir alguns sapos, mas acho q faz parte não é?
    só q comigo é diferente, ele q veio morar na minha casa(ganhei do meu pai) então eu creio q fica mais fácil e eu não preciso me preocupar...

    Minha opinião: eu acho q vc está fazendo sim o certo ao colocar sua filha pra estudar o dia todo para poder cuidar da sua vida, não sou contraditória, mas eu acho como escrevi no post de ontem q cada caso é um caso, se vc quer lutar por um espaço no mercado de trabalho, precisa sim se dedicar, e sabe q quando se sabe o sabor da independência, nunca se esquece. Te dou Sim o maior apoio na sua decisão
    Sei q seu coração de mãe vai ficar apertado, mas isso vai passar e pode ter certeza q ela saberá entender um dia.

    Boa sorte pra ti

    Bjinhus e desculpa o comentário enorme rs

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  4. Ai, ai! Sei exatamente o que é isso! Estou passando pelos mesmos problemas lá em casa. Questão de creche, pitaco e outras coisitas a mais...rs
    Não esquenta, que isso vai passar, Minha Linda1 Eu tenho fé!!! Esse furacão ainda está na minha vida tb... Tenhamos pensamento positivo!
    Bjs

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  5. Oi gi!!
    é a primeira vez que estou no seu blog e simplesmente estou amando!!!!
    Também tive uma gravidez não programada e pior, sem estrutura nenhuma, mas aconteceu e hoje não me arrependo de nada, meu filho nasceu, comecei a tomar anticoncepcional ainda no resguardo mas (surpresa) quando ele estava com 5 meses engravidei novamente. Estava no último ano da facul, com 22 anos e sem emprego mas com dois estágios, aliás, meu namorido também estava sem emprego. Foi uma barra muito grande e, nesse meio tempo, sem perceber, havia engordado mais de 40 kg.
    Então, hoje consegui uma creche maravilhosa que e filantrópica, meu marido tem um bom emprego e eu, ainda estou na luta, porém voltada para a família. A vida é assim, sem sacrifício o gostinho da vitória não vem!!
    Ah! te achei no blog da lorena, ela é tudo, tb é minha inspiração. bjos e me faz uma visitinha, vou adorar te receber no meu cantinho!!!

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  6. Tudo na vida é uma questão de razão e precisão. Se nesse momento é o melhor pra vcs, tem que ser assim. Vc a colocar na escolinha o dia inteiro não vai tirar suas responsabilidades, seu amor, seu cuidado por ela, pelo contrario, do que adianta ficar com o filho o dia inteiro e não poder lhe dar atenção, cuidar direito. Eu estudei aqui em casa durante dois meses p/ um concurso que fiz, e vou te falar, não é fácil, criança precisando da sua atenção, te chamando e vc interrompendo a todo instante os estudos, qdo vc volta, tem que começar do começo de novo. Vai ser melhor pra vc e pra ela. Adorei as fotos do encontro com a Lorena,
    bjs

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